Entrevista realizada no dia 9 de Novembro, pelas 10.30 horas, no gabinete do Vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Caldas da Rainha.
Entrevistadores: Nós, alunas do 12º CT5 e a professora de Área de Projecto.
Objectivos:
1 – Diálogo entre os vários intervenientes;
2 – Explicação pormenorizada do tema do nosso projecto, reforçando a informação enviada por e-mail, no dia 23 de Outubro;
3 – Solicitação da presença do entrevistado na Palestra que terá lugar, na nossa Escola, na última semana de Janeiro, aquando das actividades da Semana Raul Proença;
4 – Questões sobre as estruturas arquitectónicas existentes na cidade de Caldas da Rainha que apoiam os deficientes motores e invisuais e o planeamento de futuras estruturas.
Iniciámos, assim, o nosso diálogo explicando o produto parcelar do nosso projecto, a palestra que decorrerá durante a Semana Raul Proença, solicitando a sua presença na mesma, e apresentando alguns problemas existentes na cidade, nomeadamente a ausência de acessos adequados a todos os munícipes, em especial, os deficientes motores e os invisuais.
Depois de responder afirmativamente ao nosso pedido, em relação à sua disponibilidade para participar no evento, falou das medidas que a Câmara Municipal tem vindo a tomar, no sentido de serem superadas algumas barreiras existentes na cidade que dificultam a mobilidade de todos os seus habitantes.
Disse que o Município não dispõe dos orçamentos necessários para colmatar essas barreiras de um momento para o outro, mas que tem vindo a proceder a algumas alterações. Apresentou os Correios e a Telecom Portugal como o pior exemplo, em relação aos acessos, e destacou a Rua Heróis da Grande Guerra que foi há pouco tempo reformulada e cujo desenho conceptual permite a igualdade de acessibilidade a todos os cidadãos. Outro exemplo positivo referido foi o Projecto TOMA que é um autocarro que circula pela cidade e que tem todas as condições para qualquer cidadão o utilizar como meio de transporte, pois possui uma rampa de acesso para os deficientes motores e lugar para as suas cadeiras. De futuro, irão ser adaptadas as várias paragens.
Ainda neste âmbito, procurámos saber se o Pavilhão Multiusos, que está a ser construído, obedece às normas legislativas. Respondeu que, à semelhança de outros edifícios da cidade, também este cumpre essas normas. Mais disse que as zonas centrais da cidade já têm lugares para deficientes e tem havido um rebaixamento dos passeios para facilitar os acessos.
Também, questionámos sobre as acessibilidades para os invisuais e foi-nos dito que eles se queixam da calçada à portuguesa existente pelos espaços da cidade.
Terminámos com a divulgação, por parte do Vereador, do contacto de um engenheiro deficiente motor, que nos poderá informar melhor sobre as dificuldades que os acessos na nossa cidade lhe oferecem.
Da esquerda para a direita: Fátima Gregório; Joana Vicente; Inês Onofre; Sara Santos; Arquitecto João Aboim e Professora Cristina Ferreira.
Projecto TOMA um exemplo positivo em relação aos acessos.
Os Correios são um dos piores exemplos em termos de acessos.
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