Sexta-feira, 26 de Outubro de 2007

Bem-Vindo ao 100 Barreiras

Olá!

 

Somos quatro alunas (Fátima Gregório, 18 anos; Inês Onofre, 17 anos; Joana Vicente, 17 anos e Sara Santos, 17 anos), do 12º ano, da turma CT5, da Escola Secundária de Raul Proença (Caldas da Rainha) e estamos a desenvolver um trabalho, no âmbito da disciplina da Área de Projecto, com o tema "Cidade com Barreiras".

Com ele, pretendemos fazer não só um levantamento das estruturas existentes na cidade, ou a ausência delas, que permitam ao deficiente motor e ao invisual ser autónomos nas suas actividades quotidianas mas também sensibilizar a autarquia local e os caldenses para a necessidade de lhes serem criadas condições favoráveis para terem uma vida, sem barreiras, como qualquer cidadão.

Se não existirem as estruturas adequadas, estas pessoas terão as suas dificuldades agravadas e  algumas questões devem ser colocadas e implicam uma reflexão séria e uma intervenção urgente.

 Como se sentirá um deficiente motor se não puder entrar num museu? Como se sentirá um invisual e um deficiente motor se não conseguir entrar numa pastelaria? Como se sentirá um invisual e um deficiente motor se não conseguir aceder a uma caixa de Multibanco? Estas são três das muitas questões que colocámos e que nos levaram a escolher este tema, na tentativa de:

- alertar e consciencializar a nossa comunidade para as barreiras que são impostas ao invisual e ao deficiente motor;

- promover melhores condições de acesso a estes cidadãos;

- apelar ao sentido de responsabilidade dos órgãos sociais;

- lutar pela igualdade de direitos;

- idealizar um “Mundo” sem Barreiras.

Apesar de termos objectivos diferentes a nível profissional, optámos por desenvolver este projecto para evoluirmos, como pessoas e cidadãs responsáveis e solidárias.

Pedimos muitas desculpas pelo post tardio, pois tanto o nosso grupo como o tema sofreram alterações desde o início do projecto. Em primeiro lugar, entrou um novo elemento para o nosso grupo (Fátima Gregório) e, em segundo, o nosso tema teve de ser ligeiramente alterado devido à existência de um projecto similar na nossa escola. Inicialmente, contemplava as vertentes Escola e Cidade e, devido a essa situação, passou a ter apenas a vertente Cidade.

E, por agora, terminamos com as palavras do poeta Eugénio de Andrade que denunciam, precisamente, esta ausência de valores na sociedade actual:

 

Passamos pelas coisas sem as ver,

gastos, como animais envelhecidos:

se alguém chama por nós não respondemos,

se alguém nos pede amor não estremecemos,

como frutos de sombra sem sabor,

vamos caindo ao chão, apodrecidos.

 

            Eugénio de Andrade

 

 

Até Breve.

 

 

 

 

 

 


publicado por 100barreiras às 10:57
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